Tendências para estar de olho até 2025

As demandas por tecnologia nos próximos anos serão pautadas por algumas disrupções importantes. Nesse contexto, confira nove tendências que devem impactar os fornecedores de tecnologia até, pelo menos, 2025.

Democratização da Tecnologia
Trabalhadores que não são de TI agora podem procurar, selecionar, implementar e personalizar seus sistemas tendo em vista novas soluções que democratizam o acesso e o desenvolvimento de tecnologia. Essa tendência oferece oportunidades para atender às necessidades de um novo conjunto de desenvolvedores cidadãos e tecnólogos de negócios.

Compra federada de tecnologia corporativa
Em um processo de compra federado, as decisões são tomadas por representantes de toda a empresa. Impulsionada pela democratização da tecnologia, esse tipo de investimento está se acelerando, com apenas 26% dos compradores de tecnologia relatando em uma pesquisa recente do Gartner que suas aquisições são principalmente financiadas pela área de TI.

Crescimento liderado por produtos
O crescimento liderado pelo produto (PLG – de Product-Led Growth, em inglês) é uma estratégia de entrada no mercado na qual os usuários experimentam valor por meio de ofertas gratuitas de produtos, assim como demonstrações interativas ou automatizadas. Em seguida, a conversão dessa experiência em contas pagas ou sua defesa e influência ajudam a impulsionar as compras. Até 2025, 95% dos Serviços de Software como Serviço (SaaS) empregarão uma forma de PLG de autoatendimento para aquisição de novos clientes.

Ecossistemas de co-inovação
A abordagem do ecossistema de co-inovação é uma prática emergente que permite a convergência de ideias internas, externas, colaborativas e criativas para criar valor. “Com um ecossistema de parceiros de co-inovação, os fornecedores de tecnologia podem atender às necessidades urgentes dos clientes por meio do uso de habilidades compartilhadas, experiência, investimento e incentivos”, acrescenta Kandaswamy.

Mercados digitais
Os compradores de tecnologia estão adotando os mercados digitais para encontrar, adquirir, implementar e integrar facilmente soluções tecnológicas. Os compradores não técnicos também estão cada vez mais procurando outros setores para atender às suas necessidades por recursos combináveis e facilmente consumíveis.

Aplicações Inteligentes
Aplicativos inteligentes criarão valor e transformarão os mercados aprendendo, adaptando e gerando novas ideias e resultados. O Gartner dá como exemplo a Inteligência Artificial Generativa. A tecnologia emergente ganha força rapidamente para uso comercial em aplicativos inteligentes, podendo produzir conteúdo de mídia (incluindo texto, imagem, vídeo e áudio), dados sintéticos e modelos de objetos físicos.

Metaverso para Marketing e Experiência dos Clientes
Na busca por criar experiências únicas, interações impactantes e novos engajamentos, as tecnologias do Metaverso estão ganhando força rapidamente no marketing. Projeção do Gartner aponta que até 2027, mais de 40% das grandes organizações em todo o mundo estará usando uma combinação de Web3, computação espacial e Gêmeos Digitais (Digital Twins, em inglês) em projetos baseados em metaversos e destinados a aumentar a receita.

Negócio sustentável
Segundo analistas, em um mundo cada vez mais orientado para a tecnologia, os negócios sustentáveis são suportados pela tecnologia sustentável. Os fornecedores de tecnologia devem melhorar a sustentabilidade de seus produtos que permitem resultados de negócios sustentáveis. Pesquisa do Gartner indica que 42% dos líderes estão atualmente alavancando atividades de sustentabilidade para impulsionar a inovação, a diferenciação e o crescimento empresarial por meio de produtos sustentáveis.

Tecno nacionalismo
Uma tendência de afastamento da globalização e rumo ao mercantilismo está fazendo com que os mercados globais se tornem cada vez mais locais, impactando os ecossistemas globais de tecnologia. As decisões políticas estão levando os países a implementarem regulamentos de soberania digital, causando uma divergência nas infraestruturas de tecnologia. Em resposta a essa tendência, os líderes de produto devem equilibrar o atendimento às necessidades específicas de localização em nível de país e a lucratividade do produto.

Open Innovation: uma nova maneira de encarar a inovação

À primeira vista, um novo conceito como esse pode até assustar, mas, na prática, o Open Innovation é mais simples do que você imagina. O termo ‘inovação aberta’ tem um significado abrangente, com o propósito único de promover uma quebra de paradigmas nas organizações.

A troca de informações no mercado corporativo tem caminhado para um olhar mais disruptivo a cada ano. E essa mudança no modelo de inovação para empresas sugere uma atuação mais horizontal, com o acolhimento de ideias externas por meio de novas conexões.

O desenvolvimento de novos projetos e ações para a empresa não parte somente dos times que atuam diretamente dentro dela, e sim com a participação de grupos externos, que podem ser desde fornecedores até clientes, startups, organizações públicas, entre outros.

A implementação do método de compartilhar informações internas e externas faz parte do processo de agilidade da inovação, transformando o modus operandi e a troca de experiências, principalmente quando falamos de empresas inseridas em um mercado de intensa competição.

O objetivo central dessa prática é romper com os pensamentos e as metodologias tradicionais de pesquisa, em que os dados e materiais precisam ser mantidos apenas dentro da organização, e que as novas tecnologias só podem ser planejadas e executadas por quem está participando no dia a dia.

Agir, produzir e encantar

Destrinchando ainda mais o conceito, é possível observar os níveis de inovação aberta, começando, por exemplo, pela contratação de startups como fornecedores das áreas de negócios, passando pelos impulsionadores em um projeto específico de inovação e a definição de estratégias conjuntas.

Partindo desse princípio, a importância do Open Innovation se estende a todas as etapas. Com um programa de aceleração de negócios fora da organização, o valor agregado e a visibilidade se tornam ainda maiores.

Entre as vantagens, podemos citar as mais observadas: a redução de custos, o aumento na produtividade, a agilidade em implementar processos e, sem dúvidas, a descoberta de novas tecnologias.

Mas não para por aí: ter aliados é um ótimo caminho para diminuir as chances de concorrência para uma inovação, já que a união de forças faz o produto ou serviço ser ainda mais valioso para o mercado. E além de toda a parceria, o conhecimento compartilhado é um ponto de vantagem para todos os envolvidos.

A Sciensa tem especialistas em Open Innovation para acelerar ainda mais o seu negócio, e entender como sua estratégia pode impactar seu negócio. Fale ainda hoje com um de nossos especialistas. 

As principais tendências para os bancos digitais em 2023

Buscando atender a exigência das novas tendências de consumo que se destaca a procura de produtos e serviços ágeis, fáceis, seguros e rápidos, instituições bancárias e empresas percorrem uma corrida sem fronteiras junto com a tecnologia.  

A pandemia do COVID-19 em 2020, resultou principalmente na necessidade de transformar a forma de atender e fazer negócio de muitas empresas, disponibilizar serviços e produtos digitalmente foi uma delas.   

Segundo a pesquisa Global Digital Banking Index 2021, que ouviu 47 mil pessoas de 28 países, uma entre quatro pessoas já é cliente de um banco digital. Os brasileiros, de 2018 a 2020 teve um crescimento de 73% de pessoas que usam exclusivamente digital.  

O banco digital conquista cada vez mais seus consumidores, o Brasil é líder latino-americano frente a digitalização bancária.  

Tendências tecnológicas  

Conforme o crescimento da procura por este serviço, parar de se transformar não é uma opção. O avanço tecnológico, proporciona que empresas do ramo se destaquem por inovações e agilidade na entrega de serviços, porém é fundamental produtos e serviços cada vez mais exclusivos e diferenciados, como: atendimento e experiência ao usuário, acesso a plataforma, operações, por exemplo.  

Conheça algumas outras tendências dentro dos bancos digitais:  

Inteligência artificial  

Através das IAs, as empresas conseguem identificar os padrões de comportamento, efetuar pesquisas e assim, tem maior eficiência para atendimento das necessidades, dúvidas e expectativas do seu cliente desde o processo de abertura de conta até a utilização dos serviços e produtos. O mercado de crédito e marketing digital, por exemplo, utilizam muito essa tecnologia.  

Dessa forma, conquistar e fidelizar clientes se torna mais fácil por conta da facilitação em sua experiência, e assim o banco digital deixa de ser mais um processo burocrático e se torna guia do seu cliente conforme suas dúvidas, sugere produtos e serviços que compatibilizam com suas necessidades e transforma o cliente em fã da marca.  

Cibersegurança  

A privacidade e segurança do usuário, é uma das principais prioridades corporativas ainda mais com a LGPD em vigência. Assegurar ao usuário, que mesmo virtualmente, suas informações e dados são hospedados e utilizados de forma segura e ética, torna o serviço diferenciado por sua confiabilidade.  

Em pesquisa, o Febraban (Federação Brasileira de Bancos), cerca de 10% do orçamento da área de tecnologia da informação são destinados para segurança de informação e cibersegurança. Políticas de segurança, soluções e processos criptografados, tokens de segurança, reconhecimento facial e de biometria para controle de acesso, são indispensáveis para gerar cada vez mais confiança em seus consumidores. 

Machine Learning  

Em português, Aprendizado de Máquina, é um ramo da inteligência artificial que usa como método a análise de dados, a partir deles a machine learning aprende a identificar padrões de respostas e consegue criar suas próprias regras com base na análise delas sem intervenção humana e assim, automatiza a construção de modelos analíticos.  

No setor bancário, as principais aplicações para atuação da machine learning, são: personalização, automatização, segurança e interações da plataforma. No quesito segurança, por exemplo, ao identificar respostas fora do padrão, ações suspeitas, e reconhecimentos fora do padrão, é capaz de detectar riscos à rede do banco.  

Tendências para o consumidor  

Atrativo aos perfis 

Apesar das diversas vantagens existentes para produtos digitais, as dificuldades desse modelo extremamente competitivo também são grandes. Não somente construir serviços personalizados, mas identificar seu público alvo, interagir de forma atrativa e definir um mix de produtos, é extremamente necessário para alcançar abrangência de mercado, melhorar a experiência do usuário, e estar continuamente em crescimento.  

Disputar com instituições tradicionais do mercado não é tarefa fácil, o modelo GAFA (Google, Apple, Facebook e Amazon), por exemplo, se refere às quatro maiores companhias da internet e é o principal no quesito atrativo para os jovens.  

Mais benefícios em troca de dados  

Hoje, o consumidor tem mais consciência sobre o valor dos seus dados para as instituições. Apesar de estarem dispostos a compartilhar suas informações, esperam uma recompensa por essa concessão. Taxas especiais, ofertas personalizadas, premiações e cashbacks, são algumas opções para ter mais compartilhamentos orgânicos de dados.  

Os desafios dos bancos digitais  

Baixo custo, transparência, facilidade e menos burocracia, são alguns dos benefícios do banco digital, mas tornar-se atrativo, rentável e estável, são alguns desafios que também rondam o dia a dia dessas instituições.  

A concorrência precisa ser observada, e principalmente, solidificar a sua confiança dentro do ambiente digital, ter um ambiente autorizado e regulado conforme as exigências, combater fraudes conforme o avanço tecnológico, criar sua base de dados e clientes, são situações que diariamente precisam de estratégia para superar os desafios.  

Sciensa

Somos a única empresa do Brasil que desenvolveu cinco corretoras e um banco de investimentos, além da maior seguradora do País.

São 12 anos impactando as marcas mais valiosas do Brasil, construindo produtos e soluções digitais. Temos  mais de 300 especialistas em estratégia, pesquisa, ciência de dados, design e engenharia, alavancando o crescimento, melhorando a experiência do cliente e impulsionando a eficiência operacional das empresas. Do início ao fim.

Acompanhe nosso blog e fique por dentro do mercado financeiro, soluções para o seu negócio e muito mais.

Inteligência Artificial e Machine Learning: aliadas no combate às fraudes financeiras

A Associação de Especialistas Certificados contra a Lavagem de Dinheiro (ACAMS), em parceria com a KPMG e com o SAS entrevistou mais de 850 profissionais responsáveis por combater lavagem de dinheiro nas empresas para entender os desafios da adoção de Inteligência Artificial e Machine Learning na luta contra esse tipo de crime e detectar até que ponto a pandemia de Covid-19 impactou a governança das empresas.

O resultado do estudo mostra que o investimento na aplicação de Inteligência Artificial e Machine Learning por parte das instituições financeiras foi impulsionado durante o período, com um terço delas aderindo a essas tecnologias, principalmente para melhorar a qualidade das investigações e resposta às autoridades regulatórias (40%) e também para reduzir falsos positivos e custos operacionais (38%). Na pesquisa, 60% dos respondentes já adotaram ou planejam adotar IA nos próximos 12 a 18 meses.

As principais conclusões incluem:

  • 57% dos entrevistados já implantaram Inteligência Artificial ou Machine Learning em seus processos de aderência contra lavagem de dinheiro, possuem projetos-piloto de Inteligência Artificial ou planejam implementá-las nos próximos 12-18 meses.
  • 49% dos entrevistados se identificaram como os principais usuários de IA, líderes de IA ou inovadores, ou “seguidores rápidos”. Outros 29% adotam a tecnologia assim que ela atinge um grande número de pessoas e as indústrias, enquanto apenas 22% dos entrevistados se declararam usuários tardios;
  • 66% dos que responderam consideram os reguladores dos processos de lavagem de dinheiro como apoiadores das tecnologias IAI/ML.

Não são apenas as maiores instituições financeiras que lideram a carga sobre a adoção de tecnologia: 28% das grandes instituições financeiras, aquelas com ativos superiores a US$ 1 bilhão, consideram-se inovadoras e adotaram rapidamente inteligência artificial. Mas 16% das instituições financeiras menores (aquelas avaliadas abaixo de US$ 1 bilhão) também se consideram como líderes do setor na adoção da tecnologia IA. 

Pretende implantar Inteligência Artificial ou Machine Learning em seus processos contra fraudes? A Sciensa tem soluções completas e personalizadas para sua instituição. Fale agora com nosso time!

Você sabe quais são os hábitos dos clientes das fintechs?

A Teads, em parceria com a Kantar, fez uma pesquisa global para entender um pouco sobre o comportamento dos usuários de fintechs.

De acordo com o estudo, entre os brasileiros, 56% da renda mensal é comprometida com despesas ou com dívidas. Já os 44% do dinheiro que sobra é voltado, segundo os respondentes, para a poupança (22%) e outros tipos de investimentos (22%).

Para gerir os seus gastos do dia a dia, a maioria dos brasileiros clientes de fintechs (78%) usam cartão de crédito; 69% utilizam conta de poupança; 65% fazem uso de transferências ou transações online, enquanto 65% utilizam cartões de crédito digitais.

A pesquisa também procurou mapear como as pessoas pretendem ampliar a utilização dos serviços das fintechs:

– 70% dos candidatos disseram que estariam dispostos a assinar cartões de crédito digitais;

– 38% pensam em fazer algum outro tipo de investimento digital;

– Já 26% têm interesse em investir em moedas criptográficas; e

– 25% consideram fazer empréstimos pessoais e digitais.

Quer transformar seu negócio? A Sciensa pode te ajudar. Clique aqui e fale com um de nossos especialistas.

A tecnologia em prol do varejo

Com o crescimento da tecnologia, um dos desafios em evidência é o de individualizar o cliente ao mesmo tempo em que os negócios ganham escalabilidade. Acompanhar e responder às demandas do consumidor deste tempo digital exige das organizações varejistas, independente do porte, novos investimentos tecnológicos e o aprofundamento de uma mentalidade empresarial que resgata a fórmula original de “olho no olho”, o famoso balcão, no relacionamento, sem perder a velocidade de escala, mas sim inovando e usando de forma inteligente os canais disponíveis.

De maneira geral, ainda há uma série de varejistas brasileiros que confiam apenas em sua história, sustentadas por sistemas tradicionais que travam a criação de ativos digitais que oferecem vantagens na criação de experiências diferenciadas de atração de clientes. Diante disso, é necessário mapear e implementar algumas estratégias de ação que ampliam a capacidade analítica e digital, como por exemplo: tecnologia de plataforma, logística inteligente, e-commerce, estoque e captura, análise, uso e segurança de dados.

Na medida que boas oportunidades anunciam vantagens, há desafios que precisam ser superados. No caso de abandono do legado, estão os sistemas backoffice, que precisam migrar para uma arquitetura intencional que construa plataformas escaláveis, apropriadas para a formação de ecossistemas, e que usem tecnologia que facilite esse modelo e a estruturação de uma arquitetura de dados robusta, modelada para capturar e armazenar de forma contínua informações sobre clientes, parceiros e produtos e fazer a leitura inteligente de dados.

O grande investimento das empresas deve ser em uma plataforma tecnológica que integre todos os elos da cadeia produtiva: produção e venda (app, site, WhatsApp, plataforma, marketplace etc.), pois no futuro haverá um ponto de equilíbrio entre os vários canais e o surgimento de novos. A tendência é a troca de informação entre parceiros e clientes, em um negócio sustentado pela tecnologia. 

Na prática, virão plataformas estruturadas pela jornada de vida do cliente e, cada vez mais, para a compra integrada. Há uma boa analogia para isso: o casamento. A noiva chega cedo a um salão de beleza e sai de lá para a cerimônia depois de consumir uma ampla gama de produtos e serviços, além de receber o acolhimento e apoio personalizados da equipe que a atendeu. Ela consumiu, obteve informação e foi “paparicada”: é o comércio participando da vida pessoal do consumidor de uma forma marcante. Toda experiência de compra deve ser assim.

O que ainda desafia a transformação digital das empresas, mesmo grandes grupos do setor, é o mindset. A corrida pela inovação criou a cultura do multicanal, ao invés do omnichannel. O consumidor deseja que o varejo seja onipresente, e isso significa estar presente na vida das pessoas com informação, marca e soluções de problemas, colaborando com o ecossistema e até com os concorrentes para se tornar o grande foco de serviços nessa jornada. Logo, é preciso entender quem é o cliente e saber como entrar na vida desta pessoa.