Buscando atender a exigência das novas tendências de consumo que se destaca a procura de produtos e serviços ágeis, fáceis, seguros e rápidos, instituições bancárias e empresas percorrem uma corrida sem fronteiras junto com a tecnologia.
A pandemia do COVID-19 em 2020, resultou principalmente na necessidade de transformar a forma de atender e fazer negócio de muitas empresas, disponibilizar serviços e produtos digitalmente foi uma delas.
Segundo a pesquisa Global Digital Banking Index 2021, que ouviu 47 mil pessoas de 28 países, uma entre quatro pessoas já é cliente de um banco digital. Os brasileiros, de 2018 a 2020 teve um crescimento de 73% de pessoas que usam exclusivamente digital.
O banco digital conquista cada vez mais seus consumidores, o Brasil é líder latino-americano frente a digitalização bancária.
Tendências tecnológicas
Conforme o crescimento da procura por este serviço, parar de se transformar não é uma opção. O avanço tecnológico, proporciona que empresas do ramo se destaquem por inovações e agilidade na entrega de serviços, porém é fundamental produtos e serviços cada vez mais exclusivos e diferenciados, como: atendimento e experiência ao usuário, acesso a plataforma, operações, por exemplo.
Conheça algumas outras tendências dentro dos bancos digitais:
Inteligência artificial
Através das IAs, as empresas conseguem identificar os padrões de comportamento, efetuar pesquisas e assim, tem maior eficiência para atendimento das necessidades, dúvidas e expectativas do seu cliente desde o processo de abertura de conta até a utilização dos serviços e produtos. O mercado de crédito e marketing digital, por exemplo, utilizam muito essa tecnologia.
Dessa forma, conquistar e fidelizar clientes se torna mais fácil por conta da facilitação em sua experiência, e assim o banco digital deixa de ser mais um processo burocrático e se torna guia do seu cliente conforme suas dúvidas, sugere produtos e serviços que compatibilizam com suas necessidades e transforma o cliente em fã da marca.
Cibersegurança
A privacidade e segurança do usuário, é uma das principais prioridades corporativas ainda mais com a LGPD em vigência. Assegurar ao usuário, que mesmo virtualmente, suas informações e dados são hospedados e utilizados de forma segura e ética, torna o serviço diferenciado por sua confiabilidade.
Em pesquisa, o Febraban (Federação Brasileira de Bancos), cerca de 10% do orçamento da área de tecnologia da informação são destinados para segurança de informação e cibersegurança. Políticas de segurança, soluções e processos criptografados, tokens de segurança, reconhecimento facial e de biometria para controle de acesso, são indispensáveis para gerar cada vez mais confiança em seus consumidores.
Machine Learning
Em português, Aprendizado de Máquina, é um ramo da inteligência artificial que usa como método a análise de dados, a partir deles a machine learning aprende a identificar padrões de respostas e consegue criar suas próprias regras com base na análise delas sem intervenção humana e assim, automatiza a construção de modelos analíticos.
No setor bancário, as principais aplicações para atuação da machine learning, são: personalização, automatização, segurança e interações da plataforma. No quesito segurança, por exemplo, ao identificar respostas fora do padrão, ações suspeitas, e reconhecimentos fora do padrão, é capaz de detectar riscos à rede do banco.
Tendências para o consumidor
Atrativo aos perfis
Apesar das diversas vantagens existentes para produtos digitais, as dificuldades desse modelo extremamente competitivo também são grandes. Não somente construir serviços personalizados, mas identificar seu público alvo, interagir de forma atrativa e definir um mix de produtos, é extremamente necessário para alcançar abrangência de mercado, melhorar a experiência do usuário, e estar continuamente em crescimento.
Disputar com instituições tradicionais do mercado não é tarefa fácil, o modelo GAFA (Google, Apple, Facebook e Amazon), por exemplo, se refere às quatro maiores companhias da internet e é o principal no quesito atrativo para os jovens.
Mais benefícios em troca de dados
Hoje, o consumidor tem mais consciência sobre o valor dos seus dados para as instituições. Apesar de estarem dispostos a compartilhar suas informações, esperam uma recompensa por essa concessão. Taxas especiais, ofertas personalizadas, premiações e cashbacks, são algumas opções para ter mais compartilhamentos orgânicos de dados.
Os desafios dos bancos digitais
Baixo custo, transparência, facilidade e menos burocracia, são alguns dos benefícios do banco digital, mas tornar-se atrativo, rentável e estável, são alguns desafios que também rondam o dia a dia dessas instituições.
A concorrência precisa ser observada, e principalmente, solidificar a sua confiança dentro do ambiente digital, ter um ambiente autorizado e regulado conforme as exigências, combater fraudes conforme o avanço tecnológico, criar sua base de dados e clientes, são situações que diariamente precisam de estratégia para superar os desafios.
Sciensa
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