Tendências para estar de olho até 2025

As demandas por tecnologia nos próximos anos serão pautadas por algumas disrupções importantes. Nesse contexto, confira nove tendências que devem impactar os fornecedores de tecnologia até, pelo menos, 2025.

Democratização da Tecnologia
Trabalhadores que não são de TI agora podem procurar, selecionar, implementar e personalizar seus sistemas tendo em vista novas soluções que democratizam o acesso e o desenvolvimento de tecnologia. Essa tendência oferece oportunidades para atender às necessidades de um novo conjunto de desenvolvedores cidadãos e tecnólogos de negócios.

Compra federada de tecnologia corporativa
Em um processo de compra federado, as decisões são tomadas por representantes de toda a empresa. Impulsionada pela democratização da tecnologia, esse tipo de investimento está se acelerando, com apenas 26% dos compradores de tecnologia relatando em uma pesquisa recente do Gartner que suas aquisições são principalmente financiadas pela área de TI.

Crescimento liderado por produtos
O crescimento liderado pelo produto (PLG – de Product-Led Growth, em inglês) é uma estratégia de entrada no mercado na qual os usuários experimentam valor por meio de ofertas gratuitas de produtos, assim como demonstrações interativas ou automatizadas. Em seguida, a conversão dessa experiência em contas pagas ou sua defesa e influência ajudam a impulsionar as compras. Até 2025, 95% dos Serviços de Software como Serviço (SaaS) empregarão uma forma de PLG de autoatendimento para aquisição de novos clientes.

Ecossistemas de co-inovação
A abordagem do ecossistema de co-inovação é uma prática emergente que permite a convergência de ideias internas, externas, colaborativas e criativas para criar valor. “Com um ecossistema de parceiros de co-inovação, os fornecedores de tecnologia podem atender às necessidades urgentes dos clientes por meio do uso de habilidades compartilhadas, experiência, investimento e incentivos”, acrescenta Kandaswamy.

Mercados digitais
Os compradores de tecnologia estão adotando os mercados digitais para encontrar, adquirir, implementar e integrar facilmente soluções tecnológicas. Os compradores não técnicos também estão cada vez mais procurando outros setores para atender às suas necessidades por recursos combináveis e facilmente consumíveis.

Aplicações Inteligentes
Aplicativos inteligentes criarão valor e transformarão os mercados aprendendo, adaptando e gerando novas ideias e resultados. O Gartner dá como exemplo a Inteligência Artificial Generativa. A tecnologia emergente ganha força rapidamente para uso comercial em aplicativos inteligentes, podendo produzir conteúdo de mídia (incluindo texto, imagem, vídeo e áudio), dados sintéticos e modelos de objetos físicos.

Metaverso para Marketing e Experiência dos Clientes
Na busca por criar experiências únicas, interações impactantes e novos engajamentos, as tecnologias do Metaverso estão ganhando força rapidamente no marketing. Projeção do Gartner aponta que até 2027, mais de 40% das grandes organizações em todo o mundo estará usando uma combinação de Web3, computação espacial e Gêmeos Digitais (Digital Twins, em inglês) em projetos baseados em metaversos e destinados a aumentar a receita.

Negócio sustentável
Segundo analistas, em um mundo cada vez mais orientado para a tecnologia, os negócios sustentáveis são suportados pela tecnologia sustentável. Os fornecedores de tecnologia devem melhorar a sustentabilidade de seus produtos que permitem resultados de negócios sustentáveis. Pesquisa do Gartner indica que 42% dos líderes estão atualmente alavancando atividades de sustentabilidade para impulsionar a inovação, a diferenciação e o crescimento empresarial por meio de produtos sustentáveis.

Tecno nacionalismo
Uma tendência de afastamento da globalização e rumo ao mercantilismo está fazendo com que os mercados globais se tornem cada vez mais locais, impactando os ecossistemas globais de tecnologia. As decisões políticas estão levando os países a implementarem regulamentos de soberania digital, causando uma divergência nas infraestruturas de tecnologia. Em resposta a essa tendência, os líderes de produto devem equilibrar o atendimento às necessidades específicas de localização em nível de país e a lucratividade do produto.

IA: A corrida pelo domínio está esquentando

O ChatGPT, Inteligência Artificial conversacional da OpenAI, atingiu 100 milhões de usuários em apenas 2 meses, marca que o TikTok demorou 9 meses para alcançar, por exemplo.

A Microsoft anunciou um investimento massivo na OpenAI, aumentando ainda mais sua participação na empresa. O sucesso do ChatGPT e os movimentos da Microsoft acenderam o sinal de alerta em outras gigantes de tecnologia.

Apenas algumas semanas depois o Google anunciou um investimento de mais de 300 milhões de dólares na Anthropic, uma rival da OpenAI fundada por ex-engenheiros da empresa. O montante chama a atenção não apenas pelo tamanho das cifras, mas também pelo momento: em uma época na qual investimentos em startups parecem ter virado raridade, startups de inteligência artificial têm atraído muita atenção.

As outras gigantes também não estão ficando para trás. A Meta já fez demonstrações em beta de algumas aplicações de IA nas quais está trabalhando e que devem estar amplamente disponíveis em breve. A Google, além do investimento na Anthropic, anunciou uma ferramenta para competir direto com o ChatGPT, a Bard, que será integrada à ferramenta de buscas da plataforma.

É claro que existe sim muito hype envolvido, assim como vimos no passado em outras ondas, como mobile, cloud, e crypto. Contudo, assim como no caso dessas tecnologias, isso não quer dizer que elas não possuam valor. Pelo contrário, estamos vendo diante dos nossos olhos o surgimento de tecnologias que definirão as próximas gerações.

É bem provável que tenhamos uma bolha de startups de IA nos próximos anos, com o mercado ficando inundado por plataformas e valuations exacerbados. Isso é normal em todo mercado ainda em maturação.

Mesmo assim, produtos que provavelmente serão gigantescos em 10 anos provavelmente surgirão entre esse ano e o próximo. O grande ponto atual da Inteligência Artificial é a evolução em termos de produto.

Gigantes como Spotify, Google, Netflix, TikTok, e muitos outros, usam IA em seus produtos há décadas. Agora, entretanto, este tipo de tecnologia está invadindo outros tipos de aplicação, como nos casos do ChatGPT e do Midjourney, expandindo todo o poder da IA para além das paredes fechadas de grandes corporações, isto é, para usuários comuns, que podem utilizá-las para os mais diversos fins.

A corrida começou. Quem ficar parado ficará para trás.

Internet das Coisas: o futuro dos bancos chegou

Para quem considera que o setor financeiro já trouxe inovações suficientes nos últimos anos, pode ficar surpreso com o que pode surgir graças à Internet das Coisas nos bancos.

A IoT (sigla do termo em inglês Internet of Things) tende a revolucionar ainda mais os meios de pagamento e impactar positivamente no tempo que os clientes levam para efetivarem as suas compras, especialmente quando atrelada a tecnologias como o 5G.

Se hoje já é possível fazer diversos pagamentos via dispositivo móvel, com a aplicação cada dia maior da Internet das Coisas nos bancos, em um futuro não muito distante o cliente sequer vai precisar estar portando esse dispositivo. Mas todas as possibilidades entregues pelos players do setor serão pautadas na experiência do cliente e nas suas necessidades, as quais serão detectadas por meio da análise dos dados gerados por ele mesmo.

Por isso, quanto mais personalizada e ágil for a solução financeira oferecida, maiores as chances de atrair esse cliente bancário para o seu negócio e, consequentemente, tornar a sua empresa mais competitiva e rentável.

Aqui no Brasil, a projeção é que haverá 416 milhões de dispositivos de IoT até 2023, segundo a ABINC, Associação Brasileira de Internet das Coisas. Trazendo esses números para o mercado de serviços financeiros, é possível perceber o leque de oportunidades no que se refere ao desenvolvimento e entrega de soluções ainda melhores, mais pontuais e eficientes aos clientes.

O setor financeiro, que já vem sendo positivamente impactado pelo uso da tecnologia, tende a crescer ainda mais com a aplicação da Internet das Coisas nos bancos. O uso desse tipo de solução vai influenciar tanto os serviços presenciais quanto os virtuais, e tudo tem como foco aprimorar a experiência do cliente.

O site Business Insider, por exemplo, divulgou recentemente que a IoT é parte importante de uma evolução que visa a criação dos bancos do futuro. Por isso, tanto as instituições financeiras quanto os consumidores precisam se adaptar às tendências que estão por vir.

No que diz respeito às soluções financeiras digitais, a Internet das Coisas nos bancos ganhará ainda mais impulso com a chegada da rede 5G. Com uma internet mais rápida, o uso dos produtos financeiros disponibilizados pelos bancos digitais tendem a conquistar ainda mais adeptos.

Nesse novo modelo de infraestrutura bancária, entra também o conceito de edge computing, em português, computação de borda. Consiste em trazer o processamento dos dados para os dispositivos. De uma forma resumida, quer dizer que o próprio smartphone será capaz de identificar se a pessoa que está operando o aparelho é mesmo o seu proprietário. 

No caso dos pagamentos realizados via dispositivo móvel, por exemplo, essa tecnologia ajuda a conferir ainda mais segurança à transação. Isso porque esse recurso permite reconhecer o cliente com base no seu comportamento (incluindo digitação e até rolagem da tela), via biometria facial ou digital, ou considerando a sua localização.

Mas além dessas inovações, a Internet das Coisas nos bancos gera outras possibilidades e oportunidades de negócios, tais como:

  • Aprimoramento do atendimento ao cliente
  • Processos mais ágeis
  • Oferta mais inteligente de produtos e serviços
  • Uso mais amplo dos wearables

Como foi possível ver, conforme o uso da Internet das Coisas nos bancos aumenta, as possibilidades de soluções que podem ser entregues aos clientes seguem a mesma jornada. Essa nova abordagem gera ganho para todos os envolvidos. Para os consumidores de serviços bancários, por exemplo, há a otimização do tempo e o acesso a serviços financeiros realmente personalizados.

Para os players do setor, modernização da marca, melhor posicionamento no mercado, fidelização dos clientes, novas oportunidades de negócios, aumento da receita, entre outras vantagens. A Internet das Coisas faz parte dos bancos do futuro e a sua empresa, ainda que não tenha o core business no mercado de serviços financeiros, pode fazer parte dessa nova realidade.

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Open Innovation: uma nova maneira de encarar a inovação

À primeira vista, um novo conceito como esse pode até assustar, mas, na prática, o Open Innovation é mais simples do que você imagina. O termo ‘inovação aberta’ tem um significado abrangente, com o propósito único de promover uma quebra de paradigmas nas organizações.

A troca de informações no mercado corporativo tem caminhado para um olhar mais disruptivo a cada ano. E essa mudança no modelo de inovação para empresas sugere uma atuação mais horizontal, com o acolhimento de ideias externas por meio de novas conexões.

O desenvolvimento de novos projetos e ações para a empresa não parte somente dos times que atuam diretamente dentro dela, e sim com a participação de grupos externos, que podem ser desde fornecedores até clientes, startups, organizações públicas, entre outros.

A implementação do método de compartilhar informações internas e externas faz parte do processo de agilidade da inovação, transformando o modus operandi e a troca de experiências, principalmente quando falamos de empresas inseridas em um mercado de intensa competição.

O objetivo central dessa prática é romper com os pensamentos e as metodologias tradicionais de pesquisa, em que os dados e materiais precisam ser mantidos apenas dentro da organização, e que as novas tecnologias só podem ser planejadas e executadas por quem está participando no dia a dia.

Agir, produzir e encantar

Destrinchando ainda mais o conceito, é possível observar os níveis de inovação aberta, começando, por exemplo, pela contratação de startups como fornecedores das áreas de negócios, passando pelos impulsionadores em um projeto específico de inovação e a definição de estratégias conjuntas.

Partindo desse princípio, a importância do Open Innovation se estende a todas as etapas. Com um programa de aceleração de negócios fora da organização, o valor agregado e a visibilidade se tornam ainda maiores.

Entre as vantagens, podemos citar as mais observadas: a redução de custos, o aumento na produtividade, a agilidade em implementar processos e, sem dúvidas, a descoberta de novas tecnologias.

Mas não para por aí: ter aliados é um ótimo caminho para diminuir as chances de concorrência para uma inovação, já que a união de forças faz o produto ou serviço ser ainda mais valioso para o mercado. E além de toda a parceria, o conhecimento compartilhado é um ponto de vantagem para todos os envolvidos.

A Sciensa tem especialistas em Open Innovation para acelerar ainda mais o seu negócio, e entender como sua estratégia pode impactar seu negócio. Fale ainda hoje com um de nossos especialistas. 

Data Driven Banking: confira oportunidades e desafios

Ao invés de se basear em “achismos” para criar e oferecer soluções financeiras para o seu público, se tornar um Data Driven Banking aumenta consideravelmente as chances de realmente entregar o que ele precisa.

Mas o que isso realmente significa? Ser Data Driven Banking utiliza os dados gerados pela oferta de produtos financeiros como base para tomada de decisões. Com isso, é possível ser mais assertivo, melhorar a performance do seu negócio e conquistar uma boa vantagem competitiva frente aos concorrentes.

Já parou para pensar no volume de dados que a sua empresa gera diariamente? Caso ainda não tenha visto por esse lado, saiba que você tem um verdadeiro tesouro nas mãos que deve ser usado para alavancar o seu negócio.

Nos serviços bancários, as empresas estão percebendo a importância e a necessidade de incorporar produtos financeiros aos seus serviços — e isso nos mais variados segmentos. Dentro desse novo cenário, o uso do Data Driven Banking é uma maneira de trazer ainda mais inovação e de promover a criação de soluções financeiras pontuais e competitivas.

Graças às plataformas Banking as a Service, a entrega de produtos e serviços financeiros por empresas que não têm participação direta nesse mercado se expande a cada dia. No entanto, a geração de valor aos clientes é um dos pontos que vai ajudar as empresas a se destacarem na oferta de soluções financeiras. Quanto a isso, ser um Data Driven Banking pode fazer toda a diferença.

Uma empresa baseada em dados pode, por exemplo, não apenas identificar o comportamento financeiro dos seus usuários, mas também a frequência que utilizam os serviços e quais canais são os mais usados para realizarem as suas transações. Com isso, é possível investir mais nos produtos que realmente estão fazendo a diferença no dia a dia dos clientes, bem como criar soluções que se antecipem às suas necessidades, saindo na frente dos concorrentes.

Oportunidades de crescimento podem ser geradas, tanto para os bancos tradicionais quanto para as empresas que estão incorporando serviços financeiros ao seu portfólio, com destaque para: aumento nas taxas de retenção e de atração de clientes; alto potencial competitivo ; utilização mais abrangente do Open Banking.

Uma das principais vantagens do Data Driven Banking  é poder conhecer com precisão o comportamento dos usuários dos seus serviços bancários. Com isso, ao invés de seguir tendências ou de criar soluções baseadas no achismo, a sua empresa realmente pode desenvolver algo que agregue valor à jornada do seu cliente.

Ao se basear em dados para desenvolver novas soluções, as chances de conseguir atender essas necessidades aumentam ainda mais. Isso resulta em produtos mais aderentes, o que fortalece a sua base de clientes. Além disso, novos consumidores que sabem que a sua empresa oferece tais soluções se sentem mais atraídos a utilizar os seus serviços.

E não é possível falar de banco baseado em dados sem citar o Open Banking. O Sistema Financeiro Aberto do Banco Central permite o compartilhamento de informações bancárias entre diferentes instituições, mediante prévia autorização do cliente. Considerando isso, as empresas que se transformaram em bancos digitais e participarem do Open Banking terão ainda mais dados que podem ser utilizados para aprimorar os seus serviços.

Grandes desafios 

Mas se por um lado o Open Banking contribui para o Data Driven Banking, por outro pode ser justamente o desafio a ser enfrentado pelos players participantes. Isso porque o compartilhamento de dados bancários esbarra na questão da segurança, receio de muitos usuários e até das empresas que oferecem serviços financeiros.

Por isso, a abertura das APIs, solução que transforma as empresas em bancos digitais e que também permite o acesso às informações bancárias, precisa ser desenvolvida de forma segura. Uma das maneiras de fazer isso e se beneficiar de todas as oportunidades do Open Banking e do Data Driven Banking  é contando com a melhor boutique para o mercado financeiro. 

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As principais tendências para os bancos digitais em 2023

Buscando atender a exigência das novas tendências de consumo que se destaca a procura de produtos e serviços ágeis, fáceis, seguros e rápidos, instituições bancárias e empresas percorrem uma corrida sem fronteiras junto com a tecnologia.  

A pandemia do COVID-19 em 2020, resultou principalmente na necessidade de transformar a forma de atender e fazer negócio de muitas empresas, disponibilizar serviços e produtos digitalmente foi uma delas.   

Segundo a pesquisa Global Digital Banking Index 2021, que ouviu 47 mil pessoas de 28 países, uma entre quatro pessoas já é cliente de um banco digital. Os brasileiros, de 2018 a 2020 teve um crescimento de 73% de pessoas que usam exclusivamente digital.  

O banco digital conquista cada vez mais seus consumidores, o Brasil é líder latino-americano frente a digitalização bancária.  

Tendências tecnológicas  

Conforme o crescimento da procura por este serviço, parar de se transformar não é uma opção. O avanço tecnológico, proporciona que empresas do ramo se destaquem por inovações e agilidade na entrega de serviços, porém é fundamental produtos e serviços cada vez mais exclusivos e diferenciados, como: atendimento e experiência ao usuário, acesso a plataforma, operações, por exemplo.  

Conheça algumas outras tendências dentro dos bancos digitais:  

Inteligência artificial  

Através das IAs, as empresas conseguem identificar os padrões de comportamento, efetuar pesquisas e assim, tem maior eficiência para atendimento das necessidades, dúvidas e expectativas do seu cliente desde o processo de abertura de conta até a utilização dos serviços e produtos. O mercado de crédito e marketing digital, por exemplo, utilizam muito essa tecnologia.  

Dessa forma, conquistar e fidelizar clientes se torna mais fácil por conta da facilitação em sua experiência, e assim o banco digital deixa de ser mais um processo burocrático e se torna guia do seu cliente conforme suas dúvidas, sugere produtos e serviços que compatibilizam com suas necessidades e transforma o cliente em fã da marca.  

Cibersegurança  

A privacidade e segurança do usuário, é uma das principais prioridades corporativas ainda mais com a LGPD em vigência. Assegurar ao usuário, que mesmo virtualmente, suas informações e dados são hospedados e utilizados de forma segura e ética, torna o serviço diferenciado por sua confiabilidade.  

Em pesquisa, o Febraban (Federação Brasileira de Bancos), cerca de 10% do orçamento da área de tecnologia da informação são destinados para segurança de informação e cibersegurança. Políticas de segurança, soluções e processos criptografados, tokens de segurança, reconhecimento facial e de biometria para controle de acesso, são indispensáveis para gerar cada vez mais confiança em seus consumidores. 

Machine Learning  

Em português, Aprendizado de Máquina, é um ramo da inteligência artificial que usa como método a análise de dados, a partir deles a machine learning aprende a identificar padrões de respostas e consegue criar suas próprias regras com base na análise delas sem intervenção humana e assim, automatiza a construção de modelos analíticos.  

No setor bancário, as principais aplicações para atuação da machine learning, são: personalização, automatização, segurança e interações da plataforma. No quesito segurança, por exemplo, ao identificar respostas fora do padrão, ações suspeitas, e reconhecimentos fora do padrão, é capaz de detectar riscos à rede do banco.  

Tendências para o consumidor  

Atrativo aos perfis 

Apesar das diversas vantagens existentes para produtos digitais, as dificuldades desse modelo extremamente competitivo também são grandes. Não somente construir serviços personalizados, mas identificar seu público alvo, interagir de forma atrativa e definir um mix de produtos, é extremamente necessário para alcançar abrangência de mercado, melhorar a experiência do usuário, e estar continuamente em crescimento.  

Disputar com instituições tradicionais do mercado não é tarefa fácil, o modelo GAFA (Google, Apple, Facebook e Amazon), por exemplo, se refere às quatro maiores companhias da internet e é o principal no quesito atrativo para os jovens.  

Mais benefícios em troca de dados  

Hoje, o consumidor tem mais consciência sobre o valor dos seus dados para as instituições. Apesar de estarem dispostos a compartilhar suas informações, esperam uma recompensa por essa concessão. Taxas especiais, ofertas personalizadas, premiações e cashbacks, são algumas opções para ter mais compartilhamentos orgânicos de dados.  

Os desafios dos bancos digitais  

Baixo custo, transparência, facilidade e menos burocracia, são alguns dos benefícios do banco digital, mas tornar-se atrativo, rentável e estável, são alguns desafios que também rondam o dia a dia dessas instituições.  

A concorrência precisa ser observada, e principalmente, solidificar a sua confiança dentro do ambiente digital, ter um ambiente autorizado e regulado conforme as exigências, combater fraudes conforme o avanço tecnológico, criar sua base de dados e clientes, são situações que diariamente precisam de estratégia para superar os desafios.  

Sciensa

Somos a única empresa do Brasil que desenvolveu cinco corretoras e um banco de investimentos, além da maior seguradora do País.

São 12 anos impactando as marcas mais valiosas do Brasil, construindo produtos e soluções digitais. Temos  mais de 300 especialistas em estratégia, pesquisa, ciência de dados, design e engenharia, alavancando o crescimento, melhorando a experiência do cliente e impulsionando a eficiência operacional das empresas. Do início ao fim.

Acompanhe nosso blog e fique por dentro do mercado financeiro, soluções para o seu negócio e muito mais.

Acelerar transformações em tecnologia: o mercado de seguros em 2023

As seguradoras estão enfrentando uma série de desafios macroeconômicos e geopolíticos devido à ameaça iminente de recessão global e as consequências contínuas da guerra na Ucrânia. Mesmo em uma economia instável, existem muitas oportunidades para evoluir no mercado de seguros em 2023.

Nesse cenário, o aumento da inflação, taxas de juros e altos custos, juntamente com as ameaças iminentes de recessão, mudanças climáticas e problemas geopolíticos, são fatores que testam a resiliência do mercado. 

O investimento em tecnologia, as melhorias na seleção de riscos e as estratégias de preços serão os principais impulsionadores do mercado de seguros em 2023. Além disso, maior especialização em áreas que vão desde capital humano até cybersecurity, ou seguro cibernético, com aumento da demanda considerável também estão se expandindo e criando novas exposições.

Além da inovação de produtos, as seguradoras também devem acelerar a transformação da tecnologia em iniciativas para melhorar a eficiência operacional, gerenciamento de reclamações, atendimento e experiência do cliente.

Em paralelo, o que a Sciensa faz é ajudar as empresas a perceber todo o potencial dos dados, ferramentas analíticas e tecnologias facilitadoras à sua disposição – desde inteligência artificial até a nuvem. Por isso, apontamos duas tendências nesse cenário para o mercado de seguros:

  • Gestão focada em dados: avançar no gerenciamento de dados e maturidade analítica deve ser um dos principais itens da agenda para as seguradoras que ainda tratam os dados como uma despesa de infraestrutura a ser administrada, e não como um ativo estratégico, o qual pode ajudá-los a aprender mais sobre as necessidades dos clientes e preferências em termos de produtos e serviços.
  • Adequação da nuvem: a transição para plataformas em nuvem pode ser a mais importante iniciativa tecnológica lançada pela seguradora nos últimos anos, devido ao seu impacto potencial em toda a cadeia de valor, por conta da economia de tempo e dinheiro ao migrar dados, sistemas e aplicativos.

A personalização de preços, também, pode se tornar cada vez mais presente no cenário do mercado de seguros para os próximos anos. O banco de dados é um alicerce para as empresas acompanharem a tendência global de estratégia de precificação com foco no valor percebido pelo cliente, podendo coletar informações sobre o comportamento e as expectativas de clientes em potencial.

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Cibersegurança: investir em prevenção é o melhor negócio

Com o avanço da tecnologia e o aumento da complexidade de ataques cibernéticos, principalmente os no formato de ransomware, vemos cada vez mais organizações do setor financeiro trabalhando para proteger suas informações, bem como as dos clientes. Prova desse movimento é o dado da pesquisa da Febraban de Tecnologia Bancária 2022, de que 54% dos bancos participantes estão buscando aumentar seus investimentos em cibersegurança na infraestrutura tecnológica. Além disso, 42% prevêem investimentos em tecnologia de prevenção a ameaças cibernéticas e 38% em segurança da nuvem para este ano.

Para fornecer novos insights sobre esses ataques de ransomware, a Sophos publicou o relatório “The State of Ransomware in Financial Services 2022”, que também discute as causas, custos, recuperação e pagamentos de resgate que atingiram as empresas do setor financeiro no último ano. A pesquisa, que reúne incidentes de ransomware enfrentados por profissionais de TI em diversos setores em 31 países, contou com a participação de 5.600 pessoas, das quais 444 trabalham no setor de serviços financeiros e em empresas com entre 100 e 5.000 funcionários.

O estudo revelou um ambiente de ataque cada vez mais desafiador para essas organizações, dada a crescente carga financeira e operacional que o ransomware vem impondo ao setor financeiro. Além disso, o documento também esclarece a relação entre o ransomware e o seguro cibernético, incluindo o papel que esse tipo de proteção vem desempenhando para tentar fortalecer as formas de se defender desses incidentes.

É importante que as companhias atuantes no segmento estejam atentas ao cenário de ameaças cibernéticas, seja por fontes de notícias ou estudos de mercado, como o da própria Sophos; e que saibam se proteger caso sofram algum tipo de ataque. Para dar mais contexto sobre o momento atual, temos algumas das principais conclusões do “The State of Ransomware in Financial Services 2022”, como:

  • Os ataques de ransomware a serviços financeiros aumentaram no último ano: 55% das organizações foram afetadas em 2021, contra 34% em 2020;
  • Os serviços financeiros registraram a segunda menor taxa de criptografia de dados, com 54%. A média mundial foi de 65%;
  • 52% das organizações de serviços financeiros pagaram o resgate para restaurar os dados, dobrando o número do ano anterior de 25% – e acima da média global de 46%;
  • A quantidade de dados restaurados por companhias do setor financeiro permaneceu constante, em 63%, ao longo de 2020 e 2021 – a média global é de 61%. Entretanto, a porcentagem de organizações do setor que recuperaram todos os seus dados criptografados aumentou para 4% em 2021.
  • O custo médio de remediação para as empresas do setor financeiro foi de US$1,59 milhão, superior à média de US$1,4 milhão para todos os setores;
  • 83% das organizações do setor relataram ter cobertura de seguro cibernético contra ransomware, o que está alinhado à média global;
  • O seguro cibernético está levando os serviços financeiros a melhorar as defesas: 98% das organizações do setor financeiro melhoraram sua capacidade de cibersegurança para garantir a cobertura.

A taxa crescente de incidentes de ransomware no setor de finanças demonstra que os cibercriminosos se tornaram consideravelmente mais capazes de executar ataques em escala ao implantar com sucesso o modelo de Ransomware-as-a-Service (RaaS). Diante disso, a maioria das organizações do setor está optando por reduzir o risco financeiro associado a esses tipos de ataques, por meio da aquisição de um seguro cibernético.

Nesse contexto, é fundamental que as organizações saibam que as seguradoras que oferecem esse tipo de cobertura pagam por alguns dos custos em quase todos os sinistros. No entanto, o setor tem uma das menores taxas de pagamento de resgate por parte de seguradoras e está se tornando cada vez mais difícil para as organizações, especialmente no setor financeiro, garantir a cobertura. Isso levou quase todas elas a fazer alterações em suas políticas de segurança para melhorar a posição quanto ao seguro cibernético.

Para ajudar as companhias do setor, há algumas dicas para se proteger de ataques de ransomware e incidentes cibernéticos relacionados. A primeira delas é a instalação e manutenção de defesas de alta qualidade em todos os pontos da organização. É fundamental revisar os controles de segurança constantemente e certificar-se de que eles estão atendendo a todas as necessidades da companhia.

Outro ponto que sempre faz a diferença é procurar proativamente por possíveis ameaças para identificar e conter os cibercriminosos antes que eles possam executar o ataque. E, caso a equipe não disponha de tempo ou habilidades para fazer isso internamente, é extremamente recomendada a terceirização para um especialista em Detecção e Resposta Gerenciada (MDR).

Muitas companhias, infelizmente, acreditam que nunca serão atingidas por esse tipo de ataque, porém, é fundamental que todas estejam preparadas para o pior, pois somente assim é que saberão o que fazer no caso de um incidente cibernético. Tendo isso em mente, é mais fácil que todos entendam a importância da realização de backups e práticas de restauração para que a organização possa voltar a funcionar o mais rapidamente possível, com o mínimo de interrupção.

Assim, a principal mensagem é de que as organizações fortaleçam todo seu ambiente de TI. Dessa forma, será possível buscar e fechar as principais lacunas de segurança, que podem variar de dispositivos desatualizados a máquinas desprotegidas e portas RDP abertas, entre outras. Essas práticas são recomendadas para organizações de todos os setores e tamanhos, inclusive para a área financeira, que tem grande influência na economia do país.

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Peer-to-Peer Lending: o futuro colaborativo do empréstimo

Quando falamos da realidade do Brasil, o P2P tem ganhado bastante popularidade. Afinal, em um país onde poucos bancos são “donos” do mercado financeiro, é preciso buscar formas inovadoras de oferecer um acesso mais justo ao crédito, principalmente para quem não recebe a devida atenção dessas grandes instituições bancárias.

Na outra ponta, os investidores no modelo P2P conseguem ter mais liberdade para aplicar seu capital, já que o processo dispensa muitas etapas e processos burocráticos de investimento. A partir de uma plataforma, é possível escolher e investir nas empresas de modo 100% online, rápido e sem burocracia.

Como funciona o Peer-to-Peer Lending para empresas

Uma micro, pequena ou média empresa acessa a plataforma para solicitar os valores necessários ao seu objetivo de negócio. Esse objetivo, normalmente, é bem diversificado, com empresas necessitando de capital de giro, dinheiro para expandir ou, simplesmente, trocar uma dívida cara por uma mais barata.

Independente do motivo, a solicitação do empréstimo é analisada pela equipe de crédito da plataforma P2P, que faz uma verificação completa sobre a capacidade de pagamento por parte do solicitante – ou tomador de crédito, nome comum no mercado de empréstimo coletivo.

Uma vez que os valores, prazo para pagamento e taxa de juros são aprovados, a rodada de investimento fica disponível na plataforma para os investidores cadastrados, que podem analisar o perfil da empresa para decidir se vão investir ou não. Com o dinheiro total do empréstimo captado, a empresa tomadora do crédito recebe a quantia em poucos dias.

O P2P Lending para investidores

O processo é bem parecido com uma empresa tomadora: basta acessar a plataforma de peer-to-peer escolhida, realizar seu cadastro, preencher seu perfil de Suitabilty – responsável por identificar a tolerância a riscos desse investidor – e, assim, escolher as empresas para formalizar o investimento.

Uma vez que esse investimento seja realizado, o investidor irá receber seu dinheiro mensalmente, no prazo e rentabilidade combinados, conforme simulação prévia dentro da plataforma.

Economia Colaborativa e o bem maior da sociedade

O P2P traz o conceito de pessoas ajudando pessoas, mais conhecido como economia colaborativa. Dentro desse modelo, soluções são criadas a partir da mais alta tecnologia, com a finalidade de resolver questões tradicionais dentro da sociedade.

Com um foco social, sustentável e econômico, a economia colaborativa vem criando soluções para transporte, moradia e educação, por exemplo. E, no caso do P2P, se for possível impactar positivamente empresas com seu capital, e ainda conquistar altas rentabilidades no processo, fica praticamente impossível parar essa revolução do mercado financeiro atual.

Sua empresa está preparada para o futuro colaborativo? A Sciensa pode trazer uma solução completa de P2P para você. Fale agora com nosso time de especialistas.

Como conquistar 1,7 bilhão de pessoas que não tem acesso a uma conta bancária

A inclusão financeira – além do uso de dinheiro – é uma das principais prioridades dos bancos centrais em todo o mundo, mas 1,7 bilhão de pessoas ainda não têm acesso a uma conta bancária hoje. Para enfrentar esse desafio, os bancos centrais estão explorando uma alternativa à criptomoeda chamada Moeda Digital do Banco Central (CBDC). A solução de carteira segura para transações CBDC offline é projetada para ajudar seus clientes nessa ambição.

Construída para permitir uma troca de notas ideal para a moeda digital do Banco Central, a carteira CBDC offline segura desenvolvida pela Sciensa torna uma experiência de dinheiro digital disponível para todos e a qualquer momento. Esta carteira segura permite que um usuário faça pagamentos offline digitais consecutivos com liquidação imediata. O usuário da carteira CBDC pode iniciar pagamentos offline usando qualquer canal: sem contato, e-mail, QR Code e os mesmos terminais e padrões usados ​​atualmente para pagamentos com cartão. Os pagamentos offline da CBDC podem ser recebidos por qualquer dispositivo (seguro ou não), com ou sem conexão de internet.

Para permitir pagamentos CBDC offline, a solução de carteira segura da Sciensa utiliza chips de hardware certificados invioláveis, como os já amplamente usados ​​para cartões de pagamento, documentos de identificação e outros aplicativos. O uso de chips de hardware de nível governamental permite gerenciamento de saldo, implementação de política da  Reserva Federal, autenticação de usuário e armazenamento de chaves. Para melhorar ainda mais a proteção do pagador. A carteira segura pode integrar autenticação biométrica, mantendo a privacidade da transação.

Essa solução segura de pagamento de carteira também permite que os bancos centrais resolvam outra questão importante: a resiliência. Ele libera a rede de transações desnecessárias e reduz a carga nos servidores, permitindo assim o processamento de maiores volumes de transações.

O futuro do dinheiro é seguro e inviolável. Faça sua instituição sair na frente com a Sciensa. Entre em contato com um de nossos especialistas.